Deixe a Cabeça nas Nuvens!
Era uma manhã muito fria e com muitas nuvens brancas, estava em uma pracinha, dessas pracinhas com banquinhos, árvores e grama, que os casais adoram namorar no final de semana, observando as nuvens, que infelizmente não são mais de algodão como imaginava quando criança, e a grama, que já não estava tão verde por causa do frio e não dava mais vontade de deitar sobre ela, ventava um pouco, um vento bom, daqueles que balançam o cabelo e não assanha, que traz uma brisa pura e faz pensar na vida, mas ele nunca durava muito, oscilava de direção constantemente e trazia um ar de confusão, pois fazia alternar entre pensamentos a cada mudança de sentido. Pairava uma melancolia mórbida, pois restava apenas o banquinho, que estava sentado de lado como que quisesse olhar para os Dois Lados, sim, e podia.
Pela parte de trás do banquinho, no outro lado da pracinha, tinha ainda um casal de namorados, talvez não fosse final de semana por ter somente um casal, enfim, demonstravam bastante apaixonados, lindos, mas não queria insistir em observá-los, poderiam se sentir incomodados e perder a simplicidade com quem se beijavam. Voltando um pouco o olhar, tinha uma igreja, aparentemente bonita e com muitos fiéis, talvez fosse interessante ir até lá, é importante que todos tenham um lado espiritual ativo, mesmo assim não é necessariamente inevitável que vá até lá, as igrejas muitas vezes abrigam hipocrisia, caso não saiba se portar como alguns queiram, é possível ser um bom fiel, mesmo que não tão freqüente a elas. Do outro lado tem ainda uma entrada para um shopping, devia estar lotado, o movimento de pessoas entrando e saindo era grande, provavelmente entre aquelas era possível encontrar todos os tipos de personalidades possíveis, não sentia vontade de ir lá, não gostava de agitação intensa ou aglomerados de pessoas, mas ainda assim observava, parecia que as pessoas queriam imitar algum filme comovente, cada um fazia sua parte por si próprio e parecia dar certo. Por falar em filme, dentro do shopping havia um cinema, talvez estivesse passando um bom filme, mas não importava, aquele não era momento pra ver filmes, estava pensando na vida. Ah, sim, a Vida, essa que importava, não saía da mente aquela vontade insaciável de descobrir todas as dúvidas que tinha sobre Ela, que caiam de uma só vez sobre a cabeça, como se fosse chuva.
No lado oposto ao shopping, podia ver ainda a fachada de um banco, que não era pequena, e dava agonia, pois fazia lembrar de viver em um mundo embriagado e seguindo por sentidos opostos do que pensava sobre a vida, ainda bem que há pouco tinha descoberto quem eram os autoproclamados donos daquele sistema e sem querer eles mostraram a saída e, foi a partir daí que as dúvidas começaram a aumentar, mas isso talvez seja bom, imagine um mundo sem dúvidas, onde todo mundo soubesse tudo, soubesse como tudo começou e como tudo ia acabar. Enfim, tudo que era difícil e complexo tinha se tornado fácil, ainda um pouco complexo, mas fácil, infelizmente o que já era fácil e habitual, não se tornou difícil.
Mas de volta ao banquinho, estava agora deitado, olhava novamente para o céu, as nuvens continuavam brancas, realmente, elas não eram de algodão, mas ainda podia ver os desenhos que elas formavam, a grama, mesmo que não estivesse tão verde ainda, mas não ia tardar muito a voltar a deitar nela, pois o verão estava próximo, os ventos, mesmo que eles errem a direção algumas vezes, nunca deixará de trazer aquela brisa agradável que dá a sensação de leveza e traz calma. Talvez esteja ficando tarde e seja preciso que vá embora, mas ao findar o crepúsculo, é bem possível que volte, para ver a lua linda, prateada e brilhante, mesmo que sem estrelas, por causa do inverno, ela sempre aumenta os sonhos, sim, belos sonhos, quem sabe realize alguns, ou vários, mas não todos, seria um pouco impossível, visto que há muitos sonhos. Mas assim segue a vida, estava no inverno, logo chega o verão, duas fases diferentes e uma tão bela quanto a outra, e quando o verão chegar será possível trocar o banquinho com as nuvens e seus desenhos, por a grama com a lua e suas estrelas. Como não se sabe o que pode acontecer, pode ser também possível que não volte à pracinha no próximo inverno, então é melhor que fique e curta mais um pouco das nuvens, do vento e dos sonhos.
Pela parte de trás do banquinho, no outro lado da pracinha, tinha ainda um casal de namorados, talvez não fosse final de semana por ter somente um casal, enfim, demonstravam bastante apaixonados, lindos, mas não queria insistir em observá-los, poderiam se sentir incomodados e perder a simplicidade com quem se beijavam. Voltando um pouco o olhar, tinha uma igreja, aparentemente bonita e com muitos fiéis, talvez fosse interessante ir até lá, é importante que todos tenham um lado espiritual ativo, mesmo assim não é necessariamente inevitável que vá até lá, as igrejas muitas vezes abrigam hipocrisia, caso não saiba se portar como alguns queiram, é possível ser um bom fiel, mesmo que não tão freqüente a elas. Do outro lado tem ainda uma entrada para um shopping, devia estar lotado, o movimento de pessoas entrando e saindo era grande, provavelmente entre aquelas era possível encontrar todos os tipos de personalidades possíveis, não sentia vontade de ir lá, não gostava de agitação intensa ou aglomerados de pessoas, mas ainda assim observava, parecia que as pessoas queriam imitar algum filme comovente, cada um fazia sua parte por si próprio e parecia dar certo. Por falar em filme, dentro do shopping havia um cinema, talvez estivesse passando um bom filme, mas não importava, aquele não era momento pra ver filmes, estava pensando na vida. Ah, sim, a Vida, essa que importava, não saía da mente aquela vontade insaciável de descobrir todas as dúvidas que tinha sobre Ela, que caiam de uma só vez sobre a cabeça, como se fosse chuva.
No lado oposto ao shopping, podia ver ainda a fachada de um banco, que não era pequena, e dava agonia, pois fazia lembrar de viver em um mundo embriagado e seguindo por sentidos opostos do que pensava sobre a vida, ainda bem que há pouco tinha descoberto quem eram os autoproclamados donos daquele sistema e sem querer eles mostraram a saída e, foi a partir daí que as dúvidas começaram a aumentar, mas isso talvez seja bom, imagine um mundo sem dúvidas, onde todo mundo soubesse tudo, soubesse como tudo começou e como tudo ia acabar. Enfim, tudo que era difícil e complexo tinha se tornado fácil, ainda um pouco complexo, mas fácil, infelizmente o que já era fácil e habitual, não se tornou difícil.
Mas de volta ao banquinho, estava agora deitado, olhava novamente para o céu, as nuvens continuavam brancas, realmente, elas não eram de algodão, mas ainda podia ver os desenhos que elas formavam, a grama, mesmo que não estivesse tão verde ainda, mas não ia tardar muito a voltar a deitar nela, pois o verão estava próximo, os ventos, mesmo que eles errem a direção algumas vezes, nunca deixará de trazer aquela brisa agradável que dá a sensação de leveza e traz calma. Talvez esteja ficando tarde e seja preciso que vá embora, mas ao findar o crepúsculo, é bem possível que volte, para ver a lua linda, prateada e brilhante, mesmo que sem estrelas, por causa do inverno, ela sempre aumenta os sonhos, sim, belos sonhos, quem sabe realize alguns, ou vários, mas não todos, seria um pouco impossível, visto que há muitos sonhos. Mas assim segue a vida, estava no inverno, logo chega o verão, duas fases diferentes e uma tão bela quanto a outra, e quando o verão chegar será possível trocar o banquinho com as nuvens e seus desenhos, por a grama com a lua e suas estrelas. Como não se sabe o que pode acontecer, pode ser também possível que não volte à pracinha no próximo inverno, então é melhor que fique e curta mais um pouco das nuvens, do vento e dos sonhos.
Por Junior Ferro
11 Comments:
O que a imaginação nos traz...tantas e tantas coisas.
E o mais interesante é a maneira de observar, atavez da imaginação ou de olhos que ver além do que eh as coisa...
vc tem isso MEu AMoR
Linduuu
seu textinhu, to falando serio mesmu...
Sei q vc tem muitas e muitas coisas ainda pra dizer...
vou querer ver todas...
Eu te amo muito
Beijinhus...
=*****
Juinnnn :DDDD~~
euaioeuaoiueioae.. adorei a lot³ esse texto.. c sabe né ? ;]]
Viajei nele e talz talz talz..
ainda vi um carinha que supostamente era você o.O nela..
é assim q escreve neá ? 'supostamente'
eIYEIueiUEIueiUEIOueoiuEIO
enfim..
adoro os textinhus ! ^^'
bjO meninu + que legaU³
\o/
****;
meu Deus! q imagem lindaa!
e o texto, nem se fala..
tá conseguindo, ju!! ;]
q vc continue conseguindo escrever seus textos assim, sempre com esse jeito seu!
bjoo =*
Hum Ju...
O que posso dizer depois de lêr seu texto...
"... Por mais que a gente cresça, há sempre alguma coisa que a gente não pode entender."
Beijos amigo! Adorei!
Ta otimo Ju... a imagem, o txt, enfim: sua criatividade!! Sabe fzr montagem, txt, clips...afff
Qse um hacker!!! Ainda bem q vc usa seu dom p coiss boas...
To agora viajandu na vida...tenh crtz q vou aproveitra bem mais essa viagem dps de ler isso...
SHOW DE BOLAAA
Continue assim!!!
Bjaum e conte comigo sempre!!!
Eu te amo... una
Vamos escrever outro textinhu ai neh?
Meu amor mais amor e lindu do munduu
=P
Meu escritor^.^
beijinhuSSSS
=*****
viajei nessas palavras...coloquei-me no seu lugar e me encontrei no final..
excelente! abraços e muito obrigada pela visita
VidinHa minhA
Te AMo...
POSta aki...
Faz outro textinhu faz...
Amo, amo amo tuuu
Meu Amozinhu....
"...Juntos para sempre
Objeto e observador
Física moderna
Velhas canções de amor..."
beijinhusss
Te amooooooo
=****
Ju, vc está de parabéns! Sabe se expressar muito bem... viajei legal, agora sempre passarei por aqui, continue assim... sucesso! Bjo
Troque o banquinho pela grama!
Mesmo.
é só isso que posso dizer!
A melhor coisa é estar com a cabeça livre de coisas devastadoras.
Deixe a Cabeça nas Nuvens!
Texto muito criativoo.
:DD
Júuh e o seu Blog :}
Beijos
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